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Com um sorriso, chegas ao infinito.

Bem-vindo ao meu Blogue!

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25.09.21

Uma chuva de Outono


Maria Neves

 

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Uma chuva  de Outono

Acordo devagarinho,
Ao som da chuva de Setembro,
Que me embala com carinho,
Sons como este,  não lembro.

Levanto-me e vou observar,
O mar de branco se vestiu,
Uma calma paira no ar,
É a chuva de Outono, que ninguém ouviu.

Vou embora, para outro lugar,
Sussurra a chuva na varanda,
Agora é a vez do sol brilhar,
Logo voltarei mais branda.

E assim, começou mais um dia,
O céu azul depressa ficou,
Repleto de nuvens e magia,
Que um amanhecer de Outono deixou.

Maria Neves

 

 

23.09.21

Quando uma música fala por ti


Maria Neves

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Quando uma música fala por ti

Quando o vento não consegue varrer,
O que tanto te magoou,
O que não queres reviver,
O que tanto te encorajou!

Uma música fala por ti

Quando olhas o outro de frente,
Pensas, "poderia ser eu",
Quando vem à tua mente,
Tudo o que já te aconteceu.

Uma música fala por ti

Quando acordas numa manhã de Outono,
O céu escuro traz a lembrança,
Que cada carcaça tem seu dono,
E que em ti, sempre brilhou uma esperança.

Quando uma música, fala por mim!

Maria Neves

17.09.21

Cada dia de vida


Maria Neves

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Cada dia de vida

Será sempre teu.

Será sempre único na sua essência.
Pelas tuas vivências que nele ocorreram.
Pelo que aprendeste.
Pelo que ensinaste.

Pelo que sentiste.

Não  compares o teu dia,  com outro dia.
Ou de alguém.

Pois cada um de nós tem percepção diferente face ao mesmo contexto.
Mas, é precisamente a nossa atitude que nos define.
Atitude, que conjuga os nossos valores, os nossos sonhos  com a realidade de cada um de nós.
Cada  dia,  será sempre único.

Será um dia de Vida.

Não desperdices um segundo!

Maria Neves

 

 

12.09.21

O voo da Garça Real


Maria Neves

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O voo da Garça Real

Em Setembro  me levantei,
Gosto da época que se aproxima,
Sobre o mar sem medo sobrevoarei,
Olhando toda a beleza, lá de cima.

Sou uma garça real de asas brancas,
Adoro o calor outonal,
Sobre o céu azul colho lembranças,
O que me torna um pássaro especial.

Sobre as águas do oceano me delicio,
No pântano busco alimento,
O céu azul eu aprecio,
A vida que levo só,  é meu sustento.

Maria Neves

Foto: Óscar Ferreira 

07.09.21

Uma tarde em Óbidos


Maria Neves

 

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Uma tarde de Setembro, domingo quente, e já com espírito outonal.


Decidimos ir a Óbidos.

Viajar no tempo,  pelo seu castelo e ruelas.

As suas igrejas bem cuidadas.


Óbidos poderia ser um cartão postal de Portugal.

Enquadramento histórico:

O castelo ergue-se na cota de 79 metros acima do nível do mar, com planta no formato retangular irregular (orgânica), misturando elementos dos estilos românico, gótico, manuelino e barroco, distribuídos por duas zonas principais: a do castelejo (atual Pousada do Castelo, ou Pousada de Óbidos) e o bairro intra-muros.

O perímetro das muralhas, reforçadas por torres de planta quadrada e cilíndrica, alcança 1.565 metros, totalmente percorrido por um adarve defendido por parapeito ameado. Em alguns trechos, as muralhas elevam-se a 13 metros de altura.

O troço este da muralha constitui o núcleo do muralhamento mais amplo que envolve o castelo e a vila, e que, prolongando-se por ambos os lados em direção ao sul por 500 metros, fecha o perímetro em ponta, na chamada Torre do Facho.

O acesso é feito por quatro portas e dois postigos, destacando-se a Porta da Vila ou Porta de Nossa Senhora da Piedade, encimada por uma inscrição, ali colocada pelo rei D.João IV (1640-1656), e que reza: A Virgem Nossa Senhora foi concebida sem pecado original. No seu interior encontra-se uma capela com varanda, revestida de azulejos do século XVIII.

Porquê viajar faz bem.

Porque a história é uma viagem no tempo.

Fonte// Wikipedia 

Primeira foto: obidos.jpeg (1400×800) (gatobidos.com)

Maria Neves


 

05.09.21

Um Anjo chamado Gaivota


Maria Neves

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Um Anjo chamado Gaivota 

Com o nascer do sol me levanto,
Neste verão tardio arrebatador,
Protejo a família com o meu manto,
Espera-se um dia libertador.

O Sol brilha nas águas do Mar,
Traz consigo Luz e prosperidade,
Saber que existe alimento neste lugar,
Estamos em paz, e plena Liberdade.

 

Aqui tenho a família ocupada,
Os filhos pequenos, começam a voar,
Já posso dormir descansada,
Todos trabalham para se sustentar.


Brevemente o oceano vamos cruzar,
O calor invulgar incentiva a aventura,
As Berlengas iremos visitar,
Voaremos sobre as ondas com toda a doçura.

Sou gaivota, vivo do mar.

 

Maria Neves

Fotos: Oscar Ferreira

04.09.21

O Corvo marinho de bico amarelo


Maria Neves

 

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O Corvo marinho de bico amarelo 

Sou exigente,  tenho o meu mundo,
Moro numa casa sem tecto,
Sou feliz a cada segundo,
A minha mansão não teve arquitecto.

Quando vejo um humano por perto,
Fico cheio de prurido,
É a alergia debaixo das asas, é certo,
Desperta em mim, o sexto sentido.

 

O humano não é confiável,
Já tem o planeta num caco,
A sua ambição não é sustentável,
Sou livre, não preciso buraco.

 

Ao amanhecer, no cimo deste rochedo,
Trato da minha higiene no meu altar,
Respeito a distância  em segredo,
Não vá o piolho saltar.


Em frente tenho a linha do horizonte,
Ao redor uma  família "Córvidae" exemplar, 
Não gostamos ser olhados defronte,
Pois à nossa frente, só queremos o Mar.

Maria Neves

Fotografia: Óscar Ferreira

 

 

 

 

 

 

 

 

02.09.21

A tripeça e o pedestal


Maria Neves

 

 

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Quando alguém te vê, não a tua essência,
Profetiza a tua criatividade,
Precede, com muita sapiência,
Não valorizou a tua liberdade.

Mostrando tanta altivez,
Que nem ser mandado ao "condado" merece,
Servindo a arrogância de sensatez,
De mim terá o que merece.

Eu, não tenho asas, nem quero voar,
A Humildade gera o valor principal,
O orgulho pesado não deixa pensar,
O Ser realizado, não quer "pedestal".

O "pedestal" é um sitio perigoso,
É uma tripeça sem pernas,
Que se enquadra no ser manhoso,
Que viverá de "profecias" eternas.

Só existirá o "pedestal",
Se o Ser Humano deixar,
Para  tornar alguém Imortal, 
Deixando de Se Valorizar!

Maria Neves