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Com um sorriso, chegas ao infinito.

Bem-vindo ao meu Blogue!

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30.10.21

Um doce com amor e mais nada


Maria Neves

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Numa noite de temporal,
Ouvindo o rugir do vento,
A chuva caía em bátegas cor de prata sobre a janela,
O bater das ondas na muralha estimulava os sentidos.
E eu, olhando, sentindo  e pensando.
Tão real! 
A noite de Outono perfeita.
Sabia tão bem um doce para sobremesa.
Um doce, Eu...!
Pois, simples e muito bom.
Servido envolvido com laços de ternura e muito amor.

Receita:
1 cacho de uvas roxas sem grainhas,  

 4 bolachas recheadas de chocolate negro,  

1 iogurte de copo de vidro natural,

Mel natural da região do Bombarral qb.
Uma pitada de imaginação para o decor.

Maria Neves

26.10.21

A Pedra no Sapato


Maria Neves

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Porque sorris na tempestade?

Porque vês a realidade no teu prisma óptico, conectado  à reflexão, e não pelo que vais ouvindo,  tantas vezes destorcido e conveniente.

Porque não tens objectivos de vida mais comuns?
Porque  para ti o trabalho nunca foi uma obrigação,  mas uma forma de estar bem contigo e ganhar o teu pão.

Então, serás  - "A pedra no sapato".

Sem teres qualquer culpa,  numa sociedade doente, existe dor na sua  imaginária ferida do orgulho e na futilidade da inveja mesquinha.

E... Aí vão tentar  "Sugar-te!".

Há pessoas que por alterações  da sua personalidade,  ou má formação pessoal, não se aceitam como são, e não procuram por si próprios o seu Valor,  e quiçá Ser Felizes.

Frequentemente,  tornam a vida de quem com eles convive  num verdadeiro inferno. Sugam as suas energias,  na intenção de que fiquem frágeis e propensos ao falhanço.

Aí...

Terás  dificuldade em  ser Livre em pensamento ou acção,  porque estás a ser coagido por algo, ou alguém.

Não,  não permitas nunca que alguém roube os teus sonhos.
Busca a tua felicidade nas coisas simples e nega qualquer tipo de força sobre o teu Ser.
Se permitires  que alguém  decida por ti,  aí permitirás que a vida, a tua  própria vida se torne sem medida, invertida e talhada de forma patética e grosseira, não Tu!

Não, não permitas.
Serás roubado no teu Ser. 
Deixarás de Ser...

" A pedra no sapato".

Nunca te resignes!

Vive,  porque só temos uma vida.

Desfruta o Sol, a Chuva e a Neve.

Enfrenta as Tempestades!

 

Maria Neves

 

 

25.10.21

O trovisco


Maria Neves

 

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Procurei numa tarde de Outono,
Pela floresta  e perto do mar,
Onde existisse vida sem dono,
Onde pudesse repousar o olhar.

Nos locais inóspitos descobri,
Plantas lindas selvagens,
Pela sua genuinidade escrevi,
Não serão apenas ervagens.

Passeando de manhã pela mata,
As folhas douradas iam caindo,
Acima o Trovisco verdejava,
E exalava um cheiro distinto.

Aprendi que era tóxico, não se poderia tocar,
Da mitologia à botânica a sua história empolgava,       
O Deus Apolo nele viu a sua Deusa transformar,    
Só o Trovisco saberá, o poder obscuro da sua  lava.

É verdade o que me foi transmitido,
Pois a natureza nem tudo permite,
Mas aquela planta de cheiro  esquisito,                      
Viverá linda e só,  no  seu eterno  limite.

Maria Neves

 

20.10.21

A galinha de água


Maria Neves

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Era uma manhã de Novembro,
As primeiras chuvas caíam,
Logo ao amanhecer eu me lembro,
As galinhas do rio apareciam.

Era lindas e desejadas,
Raramente se viam,
Usavam camuflado na plumagem,
Assim, não as reconheciam.

A chuva caía intensamente,
Na janela do salão eu observava,
De onde viria aquele  "pato" diferente? Não era pato, era uma galinha que nadava.

Era uma linda  galinha da água...

Maria Neves

19.10.21

Olhando o cume da Serra


Maria Neves

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Olhando o cume da Serra ao entardecer,
Bem alto, bem  perto do céu,
Que antecede o esperado anoitecer,
Aquele fim de dia, seria o meu troféu.

Olhando o anel dourado que o sol desenhava,   
Por entre os pinhais, que se curvam ao vento,   
Dando uns passos, já ao crepúsculo pensava,    
Nao,  não  desvies em ti, teu  intento.

Olhando o céu na noite escura,
Brilham as estrelas e a Lua,
Não haverá maior amargura,
Para quem desse brilho se exclua.

Não, não olhes para trás,
Segue em frente o teu sonho,
Não deixes  que o medo detrás,
Te torne um ser humano bisonho.

Olhando o cume da serra...

 

Maria Neves

 

 

13.10.21

O arranjo de Outono


Maria Neves

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Sentada na esplanada do Parque,
Olhando a garça real no cimo da cascata,    
O Outono colorido  é uma Obra de Arte, 
O sol sobre a água, forma túneis de prata.

Se bem o pensei, assim me levantei,
Terminei a bebida e fui a caminho, 
Folhas secas de várias cores encontrei,          
O arranjo de Outono selvagem, acarinho.

O Outono é a minha estação preferida,
Gosto das cores e dos cheiros,  

Gosto do Sol à tarde na sua partida,
Como quem aprecia o sabor de um "brigadeiro ".

Maria Neves

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

12.10.21

Um Ser e o Mar


Maria Neves

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Existe algo por descobrir, 
Para além do horizonte,
Talvez a promessa por cumprir,
Quando bebi a água da Fonte.

Tanto mar, tanto sol, e um sonho,
Tanto ainda por viver,
Vivendo num mundo enfadonho,
Tanto que alguém não quiz ver.

O mar mostra a sua imensidão,
Neste Outono quente e bondoso,
Com ondas baixas que vêm e vão,
Neste lugar magestoso.

Junto ao mar no entardecer,
Uma gaivota anuncia  Líberdade,
Entre o céu  e o mar faz estremecer,  
vida que leva de Verdade.

Maria Neves

 

10.10.21

Folhas Caídas


Maria Neves

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Tantos dias se passaram,
Tantas estórias vividas,
O que os outros não lembraram,
Lembram as folhas caídas.

Num mundo tão desigual,
Onde a verdade nem sempre  é bem-vinda,
Não, não faças tudo igual,
Que o pensamento não finda.

Cada dia tem um legado,
Não deixes de ouvir a sensatez,
Não te percas no passado,
Segue, passaste lá na sua vez.

O teu pensamento carrega-te de Luz,
Procura por detrás dos escombros,
O Bem, que na vida seduz,
Porque o ontem, pesará sobre teus  ombros.

Cada folha que cai nas águas ao entardecer,
Carregada de brilho e de cor,
Lembra que deverás agradecer,
Pela vida, com o merecido Valor.

Maria Neves

Folhas caídas

 

 

 

 

 

08.10.21

A janela Templária


Maria Neves

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Na rua da Corredoura, há uma janela imaginária,
Há uma estória em cada esquina,
Há uma vista Templária,
Que nos reconforta e anima.

Há uma música nova que paira no ar,
Vinda da Escandinávia,
Não poderia ser mais inspiradora,
Para esta janela Templaria.

Desfrutar estes dias simplesmente aqui,
Com o Amor por companhia,
Uma bebida e uma janela Templaria,
Será realidade,  ou pura magia?

Maria Neves

 

05.10.21

Sou um Pato Real


Maria Neves

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Sou Real,
Mas sou simplesmente um Pato,
Tenho no Lago o principal,
E sou muito feliz, é um facto.

Hoje fiz um voo de Cupido,
Descobri algo de novo,
Voltei para o Lago rendido,
À minha beleza como um todo.

Sou apenas um Pato Real,
Tenho cores vivas nas minhas penas,
Sou no lago um bicho fatal,
Para as minhas Patas, amenas.

Sou feliz,  sou livre e canto,
Quando sinto o vento a passar,
As minhas asas são o manto,
Para a minha Pata pernoitar.

Sou um pato real!

Maria Neves