A mentira devastadora
Maria Neves
Do meu mais profundo sentir,
Escrevo de forma peculiar,
Com intenção de acordar, sem ferir,
Mas há quem, se deva permitir mudar.
Pena que poucos vêm,
Que o tempo para viver pode ser pouco,
Não saber desfrutar o que têm,
Perder tempo com a vida do outro.
Há quem nascesse, e logo morreu,
Tão triste, que ainda não descobriu,
Que o seu Ser se perdeu,
Quando ao passar na vida mentiu.
Será que não saberá viver na verdade?
Será sempre um fiasco,
Triste vida que faz e não sabe,
Procura a estepe no penhasco.
Maria Neves