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08.08.21

Paraísos a Dois


Maria Neves

 

 

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Dizem que não há Paraísos, na Terra, mas há. Paraíso será o local que pela sua genuína beleza, exclusividade e subjetividade, é admirado e vivenciado de forma única pelo Ser humano.Para que seja sentido Paraíso, terá que haver sempre alguém com quem partilhar, as sensações vividas.

 

" Um Adão e uma Eva".

 

O Buddha Eden-Regularmente, o titular da empresa, comendador José Berardo, impressionado em 2001 com a destruição pelos talibãs das estátuas milenares de Buda na paisagem cultural e ruínas arqueológicas do Vale de Bamiyan, no Afeganistão, concebeu o projecto de criação de um jardim como homenagem à perda daquela herança da humanidade. Em consequência, mais tarde, foi inaugurado um espaço de 35 hectares na quinta, com vegetação onde coexistem sobreiros e carvalhos, tendo sido implantado um lago artificial com carpas chinesas, rodeado por diversas estátuas sem terracota mármore e granito 

de Buda e outras divindades orientais.

História- A Quinta dos Loridos, a propriedade remonta a uma doação de terras feita pelo mosteiro a João Annes de Lourido, por volta de 1430.

Em finais do século XV estabelecem-se em Lisboa representantes da família Aifaitati ou Lafetas, banqueiros oriundos de Cremona, cuja casa bancária possuía filiais em Roma, na Inglaterra, na França, na Espanha e na Flandres. Em Portugal, associam-se inicialmente à produção de açúcar da ilha da Madeira, e, após a abertura do Caminho marítimo para a Índia, ao comércio de especiarias. No início do século XVI fixam-se na região de Óbidos, tendo erguido uma casa de campo nas terras da Quinta dos Loridos, que entretanto lhes fora doada por D. Manuel I. A disposição quinhentista das edificações, de inspiração italiana, pode ser percebida até aos nossos dias, nomeadamente nos jardins em socalcos e no portal "Paladiano" do corpo central do edifício, idêntico ao do Palazzo Affaitati, em Cremona.

 A meados do  século XVIII, a propriedade encontrava-se em mãos da família Sanches de Baena, conforme o testemunha a pedra de armas sobre o portal de entrada. Na posse desta família, tiveram lugar importantes alterações que lhe conferiram feições barrocas, notadamente na entrada e na capela.

A propriedade mudou de mãos em 1834, quando foi adquirida pelo capitão João Pedro Barbosa. O seu filho, José Antonio da Silva Barbosa, pretendeu legá-la em testamento a um pároco, que a recusou, rogando-le que a deixasse a um primo, Albino Herculano da Silveira Sepúlveda, que assim a herdou.

Em 1989 a quinta foi adquirida à família Sepúlveda pela empresa J. P. Vinhos, S.A. (propriedade de Joe Berardo), que promoveu uma extensa campanha de conservação e restauro, nomeadamente em termos de telhados e interiores, assim como a instalação de uma adega para a produção de vinho espumante (onde se destaca um lagar com uma antiga prensa de "vara"), a construção de uma cave para envelhecimento do produto e a plantação de vinhas.

A plantação de vinha ocupa 45 dos 90 hectares da propriedade com um compasso de 2,4 x 1,1 e uma densidade de 3.700 plantas das castas Castelão, Fernão-Pires, Merlot, Tinta Roriz, Chardonnay, Arinto e Alvarinho.

Ontem,  visitei mais um Paraíso na Terra!

Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Quinta_dos_Loridos

Maria Neves

 

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