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Com um sorriso, chegas ao infinito.

Bem-vindo ao meu Blogue!

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20.04.22

O alecrim Tolentino e o cacto Zabreu


Maria Neves

Zabreu:      Querias vento Tolentino?   Para te limpar as poeiras do Norte de África,     As teias de aranha, As flores secas, As folhas velhas, Ai o tens, alecrim. Não sei como consegues,  manter essa verdura toda!... Sou um cacto infeliz, vermelho, que foi tão bonito. Estou feio e velho. Nem no Deserto suportei ventania assim. Gelado. Seco. Estou quase pelado. Estou a ficar roxo de frio. Tolentino: Farto de tanta amargura forjada, o Tolentino ramalhudo respondeu:     Ingra (...)
20.04.22

Cordas da Melodia


Maria Neves

O apelo da guitarra chamava, Cada nota naquela noite tinha sentido, O Poema a minha vida retratava, Tinha-me encontrado comigo. O pensamento tem sempre raiz, Que em profundo chão germinou, Cada frase cresce na matriz, De quem em vão por alguém, um dia clamou. Enquanto escrevo estas palavras, Reflito num passado recente, Como o som da guitarra estremece, Pensando neste mundo demente. Haverá tanto para agradecer, Tanto quanto, o viver nos chamou, Tal como acontece com a noite escura, Que uma manhã de sol derrubou.