Sopros de Alento
Maria Neves
Sem ver o mar, Sem sentir na falésia o rugir do vento, Sem sentido para caminhar, Um "suplício" que ainda hoje não entendo. Foi algum tempo de clausura, Ninguém poderá entender, Numa completa amargura, Do nascer do dia, ao anoitecer. Invadida de angústias, e do que a medicina estabeleceu, Não, não pode ser, O que nunca imaginei aconteceu, Uma atrás da outra, fazer-me-há crescer. Um sopro de vida acontece, Quando a rua te parece outro país , Quando te (...)